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A acessibilidade no transporte é um direito fundamental que ainda enfrenta grandes desafios. Para pessoas com deficiência, a falta de infraestrutura adequada e de serviços inclusivos pode dificultar a mobilidade e limitar o acesso a oportunidades. No entanto, avanços significativos estão sendo feitos para tornar o transporte público e privado mais acessível. Segundo Ernani Rezende Kuhn, especialista em transporte e inclusão, investir em acessibilidade é essencial para construir cidades mais igualitárias e conectadas.
Entre os desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência está a falta de veículos adaptados, como ônibus equipados com rampas ou elevadores. Essa carência compromete a independência e a segurança dos passageiros. “Embora avanços tenham ocorrido, ainda há muito a ser feito para garantir que o transporte seja realmente inclusivo”, afirma Ernani Rezende Kuhn, enfatizando a necessidade de políticas públicas mais rigorosas e investimentos na modernização das frotas.
A sinalização inadequada é outro obstáculo comum, especialmente para deficientes visuais. A ausência de avisos sonoros e táteis nas estações e nos veículos dificulta a navegação. Ernani Rezende Kuhn aponta que a tecnologia tem desempenhado um papel importante na solução desse problema, com o desenvolvimento de aplicativos que oferecem informações em tempo real e suporte específico para pessoas com deficiência.
Além disso, a acessibilidade no transporte privado também precisa ser abordada. Serviços como táxis e aplicativos de mobilidade nem sempre oferecem opções adaptadas. Iniciativas de treinamento para motoristas e a inclusão de veículos acessíveis nessas plataformas são soluções práticas. “O transporte privado tem um papel complementar importante, mas precisa avançar para atender às necessidades de todos”, comenta Ernani Rezende Kuhn, reforçando a importância da regulamentação nesse setor.
Por outro lado, a implementação de políticas inclusivas no transporte público tem mostrado resultados positivos em algumas cidades. A criação de espaços reservados, sinalização adequada e o treinamento de funcionários são exemplos de medidas que fazem a diferença. “Quando governos e empresas priorizam a acessibilidade, o impacto positivo é sentido por toda a sociedade”, ressalta Ernani Rezende Kuhn, destacando que essas ações também beneficiam idosos e outras pessoas com mobilidade reduzida.
A acessibilidade no transporte não é apenas uma questão de infraestrutura, mas também de inclusão social. Ao superar os desafios e adotar soluções inovadoras, podemos garantir que todas as pessoas tenham igualdade de acesso à mobilidade, melhorando sua qualidade de vida e participação na sociedade.
