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Na última terça-feira, a Polícia Federal desencadeou a Operação Fast, resultando na prisão do empresário Alan Deivid de Barros em Curitiba (PR). Sua detenção está vinculada a suspeitas de fraude relacionada a investimentos em criptomoedas. O episódio vem à tona após Barros ganhar notoriedade no início do mês ao ser expulso de uma padaria em Barueri (SP) por usar um notebook no local, evento que se tornou viral nas redes sociais.
Barros, supostamente sócio da Unimetaverso Gestão de Ativos Digitais e Marketing Ltda, agora é alvo de investigação por parte da PF, que busca desvendar uma associação criminosa baseada em Balneário Camboriú (SC). Segundo a PF, esse grupo aplicou diversos golpes através de projetos fraudulentos envolvendo criptomoedas e NFTs, afetando cerca de 22 mil vítimas no Brasil e no exterior, resultando em um prejuízo estimado em R$ 100 milhões.
De acordo com apurações do G1, Barros exibia uma vida de luxo em suas redes sociais, compartilhando frequentemente fotos ao lado de carros de luxo e exibindo suas viagens internacionais para destinos como Paris e Abu Dhabi.
Em resposta às acusações, o advogado Leonardo Dechatnik, representante de Barros e sua empresa, ressaltou que nenhum processo havia sido movido por investidores contra seu cliente ou a empresa. Além disso, Dechatnik considerou a prisão preventiva de Barros como “desproporcional”, argumentando que não houve violência ou grave ameaça associada ao caso.
