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Técnica de enfermagem morta no Ceará foi atingida por 109 facadas; suspeito é preso

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Crime ocorreu em novembro de 2023, quando a vítima estava visitando o Ceará e encontrou o principal suspeito do crime, José Leonardo da Costa Damasceno, preso nesta terça-feira (16).

A técnica de enfermagem Maria Clara Barbosa Ramos, de 20 anos, encontrada morta em um matagal após sair de uma festa em novembro, em Fortaleza, foi esfaqueada 109 vezes com uma faca de cozinha, conforme informações divulgadas nesta terça-feira (16) pela Polícia Civil.

O principal suspeito do crime é José Leonardo da Costa Damasceno, vulgo Leo ou Gordim, de 20 anos. Ele foi preso nesta terça-feira (16) após se entregar à Polícia. Ele era considerado foragido desde o mês de dezembro.

Maria Clara foi encontrada morta no dia 13 de novembro. Ela foi vista pela última vez na madrugada do mesmo dia, quando saiu de uma festa no Bairro Serrinha, em Fortaleza, na companhia de José Leonardo e sua esposa, Maria Cavalcante.

Maria Clara é natural do Rio Grande do Norte e estava na capital cearense a passeio. De acordo com a Polícia Civil, ela não conseguiu contato com as amigas para voltar para casa, e aceitou convite de Leonardo e da sua esposa para ir para o apartamento deles no Bairro Paupina, e lá solicitar uma corrida por aplicativo.

Segundo as investigações, Maria Clara foi morta no apartamento do casal com uma faca de cozinha. Uma das hipóteses é que a técnica de enfermagem tenha sido morta por se recusar a manter relações sexuais com José Leonardo.

De acordo com a polícia, após o crime, José Leonardo chamou um vizinho, identificado como Carlos Henrique, e teria coagido ele a ajudá-lo a descartar o corpo da jovem. Aos investigadores, Carlos afirmou que, ao chegar ao apartamento de José Leonardo, já encontrou o suspeito ensanguentado.

Os dois homens, então, levaram o corpo de Maria Clara em um carro para o Bairro Sabiaguaba, onde o cadáver foi encontrado. Segundo o laudo pericial, além das 109 perfurações de faca, a vítima também estava com uma mordida na bochecha.

De acordo com Carlos Henrique, José Leonardo eram quem estava dirigindo o carro e chegou a bater o veículo. Por isso, após descartar o corpo, os dois pediram uma corrida por app e chamaram um reboque para levar o carro batido a uma oficina.

Durante as investigações, a Polícia Civil descobriu a localização do veículo e, durante a perícia, encontrou dentro do carro sangue, cabelos e a faca usada no crime.

A esposa de José Leonardo, Maria Cavalcante, alegou à polícia que, durante o crime, estava dentro do quarto e não ouviu nem viu nada. Uma análise da perícia, contudo, encontrou sangue em todos os cômodos do apartamento do casal, inclusive no quarto onde Maria Cavalcante afirmou que estava.

À TV Verdes Mares, o delegado Ícaro Coelho, titular da 10ª delegacia do Departamento de Homicídios e Prevenção à Pessoa (DHPP), afirmou que José Leonardo e sua esposa, Maria Cavalcante, serão indiciados por homicídio qualificado com emprego de meio cruel e motivo torpe. Já o vizinho, Carlos Henrique, será indiciado por ocultação de cadáver.

 

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